Monday, May 26, 2008

O teu decote...

Confesso que por vezes olho para o teu decote, com vontade peregrina de o beijar, picá-lo com a minha barba teimosamente mal feita e desse berço para o teu olhar, provar.te minha humildade, também olho de baixo, numa clemência pedir-te para seres meu repouso e leito de abrigo, pedir-te pra seres afinal mulhere tomares-me nesse abraço e nesse universo no qual mergulhava de sorriso aberto e olhos fechados, sem pensar, pois sei que as asas do desejo, protegem quem não mente ou esconde.
Às vezes sou apanhado e tu nada dizes, para quê mandar água a um gato vádio, que teimosamente sempre volta? Outras vezes ninguem me apanha e sorriu igualmente, por ser declaradamente matreiro...
Certas vezes por castigo ou frio na rua, o decote não vêm, mas vens sempre tu, tão bonita e aí... é o queixo a razão do meu tombar, o corpo inclina-se instintivamente, na vontade de um beijo mal dado, que por ali fica, dizendo-te que por ali quero ficar, ganhando folgo para chegar à tua boca... rubra de fantasia.
Gosto de ti, pelas partes e pelo todo... sinto que seria para ti que telefonaria, se uma duvida surgisse no concurso " QUEM QUER SER MILIONÁRIO" , 30 segundos seriam suficientes não para saber a resposta, mas para te fazer a pergunta...

Queres vir comer cerejas comigo?

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