Thursday, August 30, 2007

Daju - em claro e escuro

Tu meditavas na praia... era cedo ainda... nascer do sol 6 da manhã... silencio e só nós os dois ali... eu trazia cesto de pic nic... tinha imaginado beber champagne da tua boca... mas ainda agora chegava ao nosso encontro e o desejo era já de tocar.te... cauteloso deixava a cesta ao nosso lado... e massajava.te os ombros...perturbando o momento belo de t ver apaixonada pela natureza que t rodeava... receava teu avalo... mas sorrias... achavas graça ao descaramento do toque em nome de uma massagem de um amador... esse sorriso permitiu-me assim encostar-me a ti...e em gentil cuidado...tocar teu peito e pele... beijar teus ombros... ganhar teu consentimento... Podem nos ver..dizias tu... sorrindo confessei desejar beber champagne de teus lábios...inclinaste.te para mim... e disses.te dá m de beber... e molhados... beijei t inteira! ...
Hoje de noite...estavas com camisa azul...suave a toque e alças brancas...bonita de tão delicadamente te protegeres ao festim daqueles que rangem dentes e secam a sua pele em trabalho e solidão... temias meu olhar crescente em desejo... obrigavas m a fechar meus olhos de vez em vez... mas empolgava.te meu olhar quando o abria ainda mais negro e enorme... em vontade de t ver .... a gravidade aliada a mim... deixou tua alça a meio caminho e com delicado cuidado... tomei meus dentes junto do teu pescoço...afastei tua juba de selva para tras e de unha fina... risquei labirintos em teus braços enquanto tuas alças caiam.... minhas mãos enormes seriam tua camisa agora... meus lábios não esquecerão...o calor de uma pele...q o tempo soube cuidar.

Monday, August 27, 2007

A casa de campo da senhora Loba II

A frase dita em provocação de mulher, em puro prazer de saber-se loba, segura e dona das fantasias dormentes do menino gato, ela sorria com a ideia, mas sorria sem mais dizer, ela sabiasse matreira, capaz de traçar riscos secretos na areia, a voraz caçadora desafiava com força e maturidade o menino , ao qual se tinha apegado por um sorriso.
Os dias passavam com sua pontual rectidão e a loba mantinha.se ocupada a fazer coisas de loba e o menino gato a fazer coisas de gato, sedução de naturezas distintas e talvez por isso tão proximas em vontades, o gato na excitação de menino procurava viver 7 vidas na sua unica, ora timido e recatado, ora folgazão e estimulante, corria telhados de sonho, via meninas despidas dormindo, puxava-lhes devagar o lençol e com seus olhos no escuro parecia que entendia o que elas sonhavam e o porquê delas sorrirem...corria seus corpos com suspiros e beijos de gato, quentes e asperos de arrepio.
A Loba atacava a cidade de modo diferente não subia telhados, pois enfrentava o mundo olhos nos olhos, forçando o impacto, vencendo o encontro. Ela tinha força e vício em cada cm de pele, perna e peitas furtuosos em sedas e doces...1 olhar capaz de correr almas apurado...inteligente aliado a uma voz doce... funcionavam como teia eficaz.
Ser gato menino é ser disperso e tonto, manhoso ao ronronar mas perdido em olhares e sorriso sabe apenas que amanhã será diferente, ser loba é ser objectiva e forte, impetuosa no que toma como seu, mas calma no que conquista construindo em requinte memórias, apenas sabendo que amanhã será igual.
E igual será mesmo despertando como um gato a seu lado, mesmo depois da casa de campo e o convite aceite... A casa estava à espera e nos seus entusiasmos um espectativa latente, o prazer de partilharem silencios e conversas que neles sempre foram tão naturais...num click marcaram um dia e disseram sim à vontade de terem um fim de semana só deles.

A casa de Campo da Senhora Loba

" El único secreto que he utilizado para entrar en la alcoba de tantas mujeres es su proprio e insaciable deseo de vivir. El mayor poder del mundo, mucho más que el que poseen papas y reyes, es el deseo de las mujares. " _ el diario perdido de Don Juan_ Douglas Carlton Abrams.

A ideia tinha surgido instantânea como uma gargalhada, coisa para se saborear mas não levar a sério... possivel de ocorrer? talvez, porém a relação entre eles assentava no plano movediço da fantasia, Senhora Loba e menino gato trocavam sorrisos e galanteios na dança inebriante da sedução, atraidos por tempos e regras por ela inventados... desafiando o gato a acrobacias dificeis... para assim poder ele chegar mais perto.
O menino gato saltava de peito aberto... marcado de desejo crescente em acelerações de respirar.. quando a via morder o lábio num sorriso... provocadora em corpo nu... tão alvo e frio...tão dona de si a senhora loba...esculpida em tempo ... ainda jovem...ainda vistoso...ainda vivo.
Daquela vez em conversa de café, confidenciaram uma vontade risonha, livre de um encontro na casa de campo, tão silenciosa como ela e seus segredos...a senhora loba curiosa não esquecia o frenesim do primeiro sexo, o toque de fome, o salto de olhos fechados o corpo largado depois do prazer... Despertara no gato aquela excitação impossivel de acalmar uma vez acordada...
O saber de sua muda de pele... quando saia do barulho da cidade para o seu abrigo... tornavam ávidos os olhos do menino gato... curiosidade de menino quase fatal em todos os da sua especie.

"Qualquer dia convido.te para a minha casa de campo..." - dissera ela...