O amanhã está na tua mão
O teu decote tomara eu estar um dia nas minhas
Sei que em espanto a tua vontade será quase de me bater
Irrito-te e rotulares me de mais um tarado seria mais fácil
E bem tentas tornar-me coisa fácil de tratar e arrumar na pochette
Mas quando os teus sonhos caiem
Eu estou atrás de ti
Quando o abraço é pedido
Meus braços tornam-se misteriosamente familiares
Porque será que te assusto quando a vontade é morder-te o ombro
Terei eu culpa de ser enorme, um 80 em efervescente alegria
Sempre que te vejo
Deixo que tu pequenina brinques comigo
Mal tu sabes que é com o coração de um gigante que brincas
E que também ele é fragil
Tentas me meter num molde um pouco mais ao teu gosto...
Mas por fim também tu te cansas, mas é um cansaço bom...
E depois de tudo... aprendi a ser silencioso contigo... um pouco mais cedo do que esperaria
Dou por mim imenso como a noite cobrindo-te dos olhares dos homens maus...
e minhas costas, capazes de proteger-te de estrelas cadentes...
Iiiihhh....que exagero – contestas tu
Não me achas assim tão forte...
e tens razão... também tenho medo.
Sabes que existem manhãs para nós... porém hoje acordar e ver esta cama...em falta
Sem o teu acordar, fria num vazio de tua pele, cheiro e calor
Assusta-me, só tu podes me ter e deixar de saber de teu paradeiro... assusta-me
Olho para a minha mão esquerda, onde meu monte de venus
está rasgado com uma marca nova, um acidente inesperado
destruiu-o, e não me apoquenta em nada se o fim chegou
pois sei que estou certo à muito tempo.
Dedicado a todas aquelas que por mim forem humildes...
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