Monday, May 26, 2008

Cada acordar...

O amanhã está na tua mão

O teu decote tomara eu estar um dia nas minhas

Sei que em espanto a tua vontade será quase de me bater

Irrito-te e rotulares me de mais um tarado seria mais fácil

E bem tentas tornar-me coisa fácil de tratar e arrumar na pochette

Mas quando os teus sonhos caiem

Eu estou atrás de ti

Quando o abraço é pedido

Meus braços tornam-se misteriosamente familiares

Porque será que te assusto quando a vontade é morder-te o ombro

Terei eu culpa de ser enorme, um 80 em efervescente alegria

Sempre que te vejo

Deixo que tu pequenina brinques comigo

Mal tu sabes que é com o coração de um gigante que brincas

E que também ele é fragil

Tentas me meter num molde um pouco mais ao teu gosto...

Mas por fim também tu te cansas, mas é um cansaço bom...

E depois de tudo... aprendi a ser silencioso contigo... um pouco mais cedo do que esperaria

Dou por mim imenso como a noite cobrindo-te dos olhares dos homens maus...

e minhas costas, capazes de proteger-te de estrelas cadentes...

Iiiihhh....que exagero – contestas tu

Não me achas assim tão forte...

e tens razão... também tenho medo.

Sabes que existem manhãs para nós... porém hoje acordar e ver esta cama...em falta

Sem o teu acordar, fria num vazio de tua pele, cheiro e calor

Assusta-me, só tu podes me ter e deixar de saber de teu paradeiro... assusta-me

Olho para a minha mão esquerda, onde meu monte de venus

está rasgado com uma marca nova, um acidente inesperado

destruiu-o, e não me apoquenta em nada se o fim chegou

pois sei que estou certo à muito tempo.


Dedicado a todas aquelas que por mim forem humildes...


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