Friday, January 25, 2008

A casa da colina

Tiro morte voo chão doce quente gulosa mão alto vista imensidão riso brinca pelota pelutão...
Estas palavras escritas a giz nas paredes velhas, tentavam m dizer alguma coisa, tinham de certo sido escritas por alguêm para alguêm... minha respiração era ofegante...e cada gesto cuidado... temia fazer barulho... acordar alguêm... naquela casa abandonada...algo ainda vivia...
Sintia me evasivo, não tinha que ser assim, não tinha que ser dos maus... podia ser furtivo aliado, mas não... sabia-me inimigo, sabia o que procurava, mas não como "a" encontrar... nunca estivera tão perto... porém sabia que aquilo nada mais era que o ponto de partida... a porta estava aberta, a casa vazia onde ela vivera, entre tantas pistas, estaria lá ainda aquela que procurava...???
Não me incomodava estar ali, era puro demais acolhedor...aquele espaço, aquelas historias mas não tinha sido convidado... e por isso sentia culpa, olhava de lado...mas era importante ser preserverante... até podia perder a batalha... deixar o inexplicável silencio e abandono vencer...

Minha teimosia deixava me do outro lado... minha indignação impedia-me de a entender melhor... de ser bem vindo...

Mas estava irritado, não me agradava a insolência e presunção de alguem que não eu... estava em pé de guerra, numa casa velha e abandonada onde o meu inimigo vivera sua infância... estranho sentimento este... quase narcisico...de entender que esse inimigo era vigoroso e indomável... era brilhante e descuidado...

Ali estava eu... a perguntar me... para onde teria ela ido... para quê... porquê?...

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