Um pedaço de mim...
Um pequeno pedaço de mim... ali...
Pousado também ele a olhar-me...
Vida berro, luta e fim...
Luzes, barulho confusão chinfrim...
A morte sempre irá assustar.me...
A dor ou o amor, qual deles é pior, se custa partir,
Custa ausentar-me
De tudo o que é bom...
Sei que amar é bom, amar-te-ei para sempre
Sabendo que sempre é só um bocado.
Obrigo-me a crescer, em suma admitir
Que um dia tudo me será negado
Por isso dá-me a mão
Sem birras sem dizeres que não,
mais vale ter tentado do que ter fugido.
4 comments:
Confesso que não resisto a ler-te por vezes…Confesso que não resisto a tentar perscrutar o que fazes nestes dias primaveris de inverno…Não resisto a tentar deseducar-te, não resisto a dizer-te o quão surdo te tornas quando alguém te faz um reparo…Não resisto e constato que a evolução que acompanha a cadência dos dias fossilizou dentro de ti…não desisto em dizer-te que simpatizo contigo sem perceber porquê, não resisto e confesso que percebo o quão fugaz te tornas…percebo as manias daqueles que se protegem sem o demonstrarem, percebo agora que todos temos os nossos fantasmas, percebo agora que aqueles que não querem parar cristalizam na sua insanidade inconstante…
O que terás para nos dar, quando te libertares dessa necessidade de transgredires o que o presente dita em cada dia? O que terás para nos dar, quando te olhares ao espelho e vires que esse galanteio constante não te dá asas para deixares o chão?
Fica bem….Como está o meu “amante” Louis Garrel?
Cá vai andando...coxo... sem voar é claro! Gostei muito do que disses.te... um doente que gosta da sua doença... não melhora... sinto a decandencia... já fui maior e melhor... pode ser que um dia ...volte a isso!
Referia-me a Louis Garrel, o próprio...
Não t referias nada! :)
Escreves-te "amante" entre aspas... e eu personifico esse tipo de amantes... eu sou claramente um amante em "aspas"
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