Friday, December 08, 2006

Revolver em roleta russa e rosas na minha campa...

Eu não estou aqui para o teu entretenimento!
Tu de certo não quererás arriscar em demasia o que em mim é verdadeiro, provocar “frisson” é ilusão fácil a alguém com minhas mãos bigorna de cobra, por um lado massivas como martelos por outro lado veneno quente e sensual.
Mas não é ilusão o que decidi mostrar, eu vim para ser aquele que está lá fora quando não há nada para amar. O que sinto por ti, faz-me não desejar-te ficar sozinha depois de todas as luzes se apagarem, quero ficar contigo em tudo ou quase tudo e por culpa minha de não te conceber de outra maneira, sofro a final e luto com os meus demónios que também despertas… como só tu sabes fazer. Estou cá fora, coisa dos gatos vadios, nunca são realmente convidados a entrar. Quando abris-te a janela, atirei-me da mesma, anseio teu grito de morte, cuidado que me daria asas, ou a morada certa para ter caminho de chegada no final de tudo, pois algo existe um conforto que não entendo e que eu próprio luto em manter hermético se conseguisse.
Não te comprometes e eu não admito rival.
Desculpa minhas variações de humor se eu soubesse não ser criança, incomoda-me confidenciar-me em ti, ser vítima de mim próprio quando t procura perto. Se visto cobertores de chuva, quando passo por tua morada, é por me querer em cobertores somente por ti partilhados, é me inconcebível dividir-te, se peguei no ultimo trem e parti é por não gostar de estar longe.
Na minha ausência um beijo atordoou-lhe os sentidos, um abraço e outras mãos a prenderam, deram-lhe outros prazeres. Era esse o pacto, encontrarmo-nos só no fim… talvez fosse…mas a que custo? Já não corro tão seguro quando a cada novo passo sinto-te mais… e sempre insubstituível.

2 comments:

nefelibata said...

Se é poesia o que contas...se é um processo narcísico cada palavra que colocas nos teus posts...não estou lá, porque a brisa de cada palavra minha é a vida...

Larko said...

Estás lá mas não com a intensidade ou importância que talvez desejasses... tuas palavras são vida...a tua vida, não a minha, mas a minha vida soube de ti, mudou, mas não és desculpas ou mudança significativa.
Desculpa... mas sempre t disse saber pouco de mim!
Escreve tua vida e vais crescer, não condenes as vidas dos outros.